1.
(Puccamp)
Erro de
português
Quando o
português chegou
Debaixo
duma bruta chuva
Vestiu o
índio
Que pena!
Fosse uma
manhã de sol
O índio
tinha despido
O
português
(Oswald
de Andrade. "Poesias reunidas". 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1972)
Sobre o contexto histórico em que se insere o
fenômeno que os versos identificam é correto afirmar que
a) a descoberta de metais preciosos favoreceu o
estabelecimento das primeiras relações econômicas entre portugueses e
indígenas.
b) a agressividade demonstrada pelos nativos
despertou o interesse metropolitano pela ocupação efetiva das novas terras.
c) a conquista da América pelos portugueses
contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena no Brasil.
d) no chamado período pré-colonial, o plantio e a
exploração do pau-brasil incentivaram o tráfico africano.
e) apesar
de ter tomado posse da terra em nome do rei de Portugal, o interesse da
monarquia estava voltado para o Oriente.
2.
(Puccamp)
Recife
Não a
Veneza americana
Não a
Mauritsstad dos amadores das Índias Ocidentais
Não a
Recife dos Mascates
Nem mesmo
a Recife que aprendi a amar depois -
Recife
das revoluções libertárias
Mas o
Recife sem história nem literatura
Recife
sem mais nada
Recife da
minha infância
(Manuel Bandeira,
"Evocação do Recife, Libertinagem")
A Companhia das Índias Ocidentais a que o poema se
refere faz parte de um momento da História brasileira e foi
a) marcada por um conjunto de medidas que
impulsionou a expansão da colonização portuguesa na América e a descoberta das
áreas mineradoras no planalto central.
b) formada com capitais públicos e privados lusos;
sua finalidade era apoiar a luta pela expulsão dos holandeses do Nordeste e
recuperar o comércio da colônia com a metrópole.
c) organizada com a clara intenção de promover a
centralização política, administrativa e jurídica da colônia nas mãos dos
representantes enviados pelo governo holandês.
d) criada pelo governo e por grupos mercantis e
financeiros das Províncias Unidas com o objetivo de dominar a produção e o
comércio de açúcar, assim como o tráfico de escravos.
e)
responsável pela elaboração de leis, normas e regras sobre toda administração
pública e sobre a justiça que deveriam ser seguidas no reino e nas colônias
portuguesas.
3.
(Puccamp) No princípio de 1878, apareceu-lhe o editor.
- Lá se
vão dois anos, disse este, que nos dá o ar de sua graça. Toda a gente pergunta
se o senhor perdeu o talento. O que tem feito?
- Nada.
- (...)
Venho propor-lhe um contrato: vinte polcas durante doze meses; o preço antigo e
uma porcentagem maior nas vendas. (...)
Pestana
assentiu com um gesto.
- Mas a
primeira polca há de ser já, explicou o editor. É urgente. Viu a carta do
Imperador ao Caxias? Os liberais foram chamados ao poder: vão fazer a reforma
eleitoral. A polca há de chamar-se: Bravos à Eleição Direta! Não é política; é
um bom título de ocasião.
(Machado de Assis. Um homem célebre, "Várias histórias")
A indicação do título para a polca, encomendada pelo
editor, é motivada por um fato da política nacional. Ao longo do conto, essa
relação é ironicamente explorada pelo narrador, e sugere que
a) o sucesso popular das polcas estava intimamente
ligado ao gosto pessoal do Imperador e de seus ministros.
b) o ritmo saracoteante das polcas assemelha-se ao
dos caprichosos movimentos da política nacional.
c) a gravidade da situação política do país só
poderia encontrar expressão numa arte essencialmente nacionalista.
d) a polca é o meio de que Pestana se vale para
expressar sua insatisfação com a política cultural.
e)
Pestana, desde sua primeira polca, tinha consciência de que sua arte alimentava
um projeto das elites.
4.
(Pucsp) América Hispânica e América Portuguesa, futuro Brasil, viveram
processos históricos parecidos, mas não idênticos, do final do século XV até a
primeira metade do XIX.
A(s)
questão(ões) a seguir discutem essas semelhanças e diferenças.
Quanto à conquista da América por espanhóis e
portugueses, na passagem do século XV ao XVI, pode-se dizer que
a) no caso português o objetivo principal era
buscar minérios e produtos agrícolas para abastecer o mercado europeu e no caso
espanhol pretendia-se apenas povoar os novos territórios e ampliar os limites
do mundo conhecido.
b) nos dois casos ocorreram encontros com vastas
comunidades indígenas nativas, porém na América Portuguesa a relação foi
racional, harmoniosa e humana, resultando num povo pacífico, e na América
Hispânica foi violenta e conflituosa.
c) no caso português foi casual, pois os navegadores
buscavam novas rotas de navegação para as Índias e desconheciam a América e no
caso espanhol foi intencional, porque o conhecimento de instrumentos de
navegação lhes permitiu prever a descoberta.
d) nos dois casos foi violenta, porém na América
Portuguesa o extrativismo dos dois primeiros
séculos de colonização restringiu os contatos com
os nativos e na América Hispânica a implantação precoce da agricultura provocou
maior aproximação.
e) no
caso português foi precedida por conquistas no norte e no litoral da África,
que resultaram em colônias portuguesas nesse continente, e no caso espanhol
iniciou a constituição de seu império ultramarino.
5.
(Puccamp) O nosso foi um Século das Luzes dominantemente beato, escolástico,
inquisitorial; mas elas se manifestaram nas concepções e no esforço reformador
de certos intelectuais e administradores, enquadrados pelo despotismo
relativamente esclarecido de Pombal. Seja qual for o juízo sobre este, a sua
ação foi decisiva e benéfica para o Brasil, favorecendo atitudes mentais
evoluídas, que incrementariam o desejo de saber, a adoção de novos pontos de
vista na literatura e na ciência, certa reação contra a tirania intelectual do
clero e, finalmente, o nativismo.
(Antonio Candido. "Formação da Literatura Brasileira". São Paulo:
Martins, v. 1, 1959)
O declínio da economia mineradora brasileira, no
final do século a que o texto se refere, coincidiu com profundas mudanças
ocorridas na sociedade europeia e nas relações entre metrópoles e suas colônias.
No plano político,
a) caracterizou-se isso pela tentativa de
restauração do Antigo Regime pela Santa Aliança.
b) aprofundou-se a crise econômica dos reinos
ibéricos com a Guerra da Restauração.
c) intensificou-se a crise do regime absolutista,
culminando com a Revolução Francesa.
d) incentivou-se a luta pela participação popular,
culminando com a Revolução Gloriosa.
e)
estimularam-se os ideais nacionalistas radicais, provocando a Independência da
América.
6. (Puccamp)
Não, é nossa terra, a terra do índio. Isso que a gente quer mostrar pro Brasil:
gostamos muito do Brasil, amamos o Brasil, valorizamos as coisas do Brasil
porque o adubo do Brasil são os corpos dos nossos antepassados e todo o
patrimônio ecológico que existe por aqui foi protegido pelos povos indígenas.
Quando Cabral chegou, a gente o recebeu com sinceridade, com a verdade, e o
pessoal achou que a gente era inocente demais e aí fomos traídos: aquilo que
era nosso, que a gente queria repartir, passou a ser objeto de ambição. Do
ponto de vista do colonizador, era tomar para dominar a terra, dominar nossa
cultura, anulando a gente como civilização.
(Revista
"Caros Amigos". ano 4. no. 37. Abril/2000. p. 36).
Considere as afirmações adiante sobre o papel da
Igreja no processo de colonização.
I. Várias ordens religiosas atuaram na catequização
dos índios brasileiros: franciscanos, carmelitas, beneditinos e,
principalmente, jesuítas.
II. As ordens religiosas acumularam,
gradativamente, um considerável patrimônio econômico, para o qual a mão-de-obra
indígena foi fundamental.
III. A expansão do catolicismo não contou com o
apoio da Coroa Portuguesa, que mantinha com a Igreja o regime de padroado.
IV. A Inquisição não chegou a atuar no Brasil
Colônia, uma vez que o grande sincretismo existente impedia o estabelecimento
de dogmas.
São corretas SOMENTE
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I, II e IV
e) I, III
e IV
7. (Ufpr)
Na questão a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos.
Uma quadrinha popular corria de boca em boca na
Província de Pernambuco nos meados do século XIX:
"Quem viver em Pernambuco
Deve estar desenganado
Que ou há de ser Cavalcanti
Ou há de ser cavalgado."
Esta quadrinha é ilustrativa de uma época do
Nordeste brasileiro sobre a qual é correto afirmar que:
(01) As camadas mais pobres eram excluídas das
decisões políticas nas províncias do Nordeste.
(02) Em Pernambuco, a maioria da população era
constituída por escravos, cujo número era crescente em virtude do tráfico
negreiro, estimulado oficialmente a partir de 1850.
(04) A produção açucareira era monopolizada por
oligarquias rurais.
(08) O controle da política local era exercido por
famílias influentes no setor administrativo das províncias.
(16) A maior riqueza da região era o açúcar. Na
mesma época, crescia a produção de café no Sul do Brasil, conquistando o
mercado internacional.
Soma =
( )
8. (Faap) A colonização portuguesa no Brasil é
caracterizada por uma ampla empresa mercantil. É o próprio Estado metropolitano
que, em conjugação com as novas forças sociais produtoras, ou seja, a burguesia
comercial, assume o caráter da colonização das terras brasileiras. A partir daí
os dois elementos - Estado e burguesia - passam a ser os agenciadores coloniais
e, assim, a política definida com relação à colonização é efetivada através de
alguns elementos básicos que se seguem: dentre eles apenas um não corresponde
ao exposto no texto; assinale-o.
a) a preocupação básica será a de resguardar a área
do Império Colonial face às demais potências européias.
b) o caráter político da administração se fará a
partir da Metrópole e a preocupação fiscal dominará todo o mecanismo
administrativo.
c) o vértice definidor, reside no monopólio
comercial.
d) a função histórica das Colônias será proeminente
no sentido de acelerar a acumulação do capital comercial pela burguesia
mercantil européia.
e) a
produção gerada dentro das Colônias estimula o seu desenvolvimento e atende às
necessidades de seu mercado interno.
9. (Fatec) "Cada ano, vêm nas frotas
quantidade de portugueses e de estrangeiros, para passarem às minas. Das
cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e
muitos índios, de que os paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de
pessoas: homens e mulheres, moços e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus,
seculares e clérigos, e religiosos de diversos institutos, muitos dos quais não
têm no Brasil convento nem casa."
(André João Antonil, "Cultura e opulência no Brasil por suas drogas e
minas".)
Nesse retrato descrito pelo jesuíta Antonil, no
início do século XVIII, o Brasil colônia vivia o momento
a) do avanço do café na região do Vale do Ribeira e
em Minas Gerais. Portugal, no início do século XVIII, percebeu a importância do
café como a grande riqueza da colônia, passou então a enviar mais escravos para
essa região e a controlá-la com maior rigor.
b) da decadência do cultivo da cana-de-açúcar no
nordeste. Em substituição a esse ciclo, a metrópole passou a investir no
algodão; para tanto, estimulou a migração de colonos para a região do Amazonas
e do Pará. Os bandeirantes tiveram importante papel nesse período por
escravizar indígenas, a mão-de-obra usada nesse cultivo.
c) da descoberta de ouro e pedras preciosas no
interior da Colônia. A Metrópole, desde o início do século XVIII, buscou
regularizar a distribuição das áreas a serem exploradas; como forma de impedir
o contrabando e recolher os impostos, criou um aparelho administrativo e
fiscal, deslocando soldados para a região das minas.
d) da chegada dos bandeirantes à região das minas
gerais. Os bandeirantes descobriram o tão desejado ouro, e a Metrópole se viu
obrigada a impedir a corrida do ouro; para tanto, criou leis impedindo o
trânsito indiscriminado de pessoas na região, deixando os bandeirantes como os
guardiões das minas.
e) do
esgotamento do ouro na região das minas. Sua difícil extração levou pessoas de
diferentes condições sociais para as minas, em busca de trabalho, e seu
esgotamento dividiu a região em dois grupos - de um lado, os paulistas, e, de
outro, os forasteiros, culminando no conflito chamado de Guerra dos Emboabas.
10. (Fatec) O governo de Tomé de Souza foi marcado
a) por uma intensa luta contra os franceses, no Rio
de Janeiro, e por conflitos com os jesuítas, que se opunham à escravização dos
índios.
b) pela fundação do Colégio de São Paulo de
Piratininga, em 1554.
c) pela criação do primeiro bispado do Brasil,
tendo à frente o bispo D. Pero Fernandes Sardinha.
d) pela grande habilidade política do governador, a
qual acabou por deixá-lo no poder por quase 15 anos.
e) pelo
Armistício de Iperoig e pela vitória contra os franceses, que foram expulsos do
Rio de Janeiro em 1567.
11. (Fuvest) O ideário da Revolução Francesa, que
entre outras coisas defendia o governo representativo, a liberdade de
expressão, a liberdade de produção e de comércio, influenciou no Brasil a
Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, porque:
a) cedia às pressões de intelectuais estrangeiros
que queriam divulgar suas obras no Brasil.
b) servia aos interesses de comerciantes holandeses
aqui estabelecidos que desejavam influir no governo colonial.
c) satisfazia aos brasileiros e aos portugueses, que
desta forma conseguiram conciliar suas diferenças econômicas e políticas.
d) apesar de expressar as aspirações de uma minoria
da sociedade francesa, aqui foi adaptado pelos positivistas aos objetivos dos
militares.
e) foi
adotado por proprietários, comerciantes, profissionais liberais, padres,
pequenos lavradores, libertos e escravos, como justificativa para sua oposição
ao absolutismo e ao sistema colonial.
12.
(Fuvest) A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e
medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de
graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e
condição social. (...) As distinções essenciais entre fidalgos e plebeus
tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores
portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A
disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos
imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia
desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um
substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de
categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígenes e, mais tarde, os
africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou
oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na
cor."
(Stuart B. Schwartz, SEGREDOS INTERNOS)
A partir do texto pode-se concluir que:
a) a diferenciação clássica e medieval entre clero,
nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por
intermédio de Portugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade
brasileira colonial.
b) a presença de índios e negros na sociedade
brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente
desconhecida da sociedade européia nos séculos XV e XVI.
c) os índios do Brasil, por serem em pequena
quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de
influência sobre a constituição da sociedade colonial.
d) a diferenciação de raças, culturas e condição
social entre brancos e índios, brancos e negros, tendeu a diluir a distinção
clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade colonial.
e) a
existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga
escala de negros, não alterou em nenhum aspecto as concepções medievais dos
portugueses durante os séculos XVI e XVII.
13. (Fuvest) Foram, respectivamente, fatores
importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior
expulsão:
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos
e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias
Ocidentais.
b) a participação da Holanda na economia do açúcar
e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias
Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a
resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população.
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio
colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
e) a
exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da
Companhia das Índias Ocidentais.
14. (Fuvest) "Na primeira carta disse a V.
Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em
os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça
e perseguição, a qual cresceu ainda mais.
No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para
o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas
léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os
trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam."
(Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.)
Este documento do Padre Antônio Vieira revela:
a) que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas
eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que
provocou conflitos constantes com o governo português.
b) um dos momentos cruciais da crise entre o
governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos
jesuítas do território brasileiro.
c) que o ponto fundamental dos confrontos entre os
padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em
especial, à forma de atuar dos bandeirantes.
d) um episódio isolado da ação do padre Vieira na
luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava
da ação dos bandeirantes para caçar os nativos.
e) que os
padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio
do governo português na luta contra a escravização indígena.
15. (Fuvest) Sobre a presença francesa na baía de
Guanabara (1557-1560), podemos dizer que foi:
a) apoiada por armadores franceses católicos que
procuravam estabelecer no Brasil a agro-indústria açucareira.
b) um desdobramento da política francesa de luta
pela liberdade nos mares e assentou-se numa exploração econômica do tipo da feitoria
comercial.
c) um protesto organizado pelos nobres franceses
huguenotes, descontentes com a Reforma Católica implementada pelo Concílio de
Trento.
d) uma alternativa de colonização muito mais
avançada do que a portuguesa, porque os huguenotes que para cá vieram eram
burgueses ricos.
e) parte
de uma política econômica francesa levada a cabo pelo Estado com intuito de
criar companhias de comércio.
16. (Fuvest) Em 1694, uma expedição chefiada pelo
bandeirante Domingos Jorge Velho foi encarregada pelo governo metropolitano de
destruir o quilombo de Palmares. Isto se deu porque:
a) os paulistas, excluídos do circuito da produção
colonial centrada no Nordeste, queriam aí estabelecer pontos de comércio, sendo
impedidos pelos quilombos.
b) os paulistas tinham prática na perseguição de
índios, os quais aliados aos negros de Palmares ameaçavam o governo com
movimentos milenaristas.
c) o quilombo desestabilizava o grande contingente
escravo existente no Nordeste, ameaçando a continuidade da produção açucareira e
da dominação colonial.
d) os senhores de engenho temiam que os
quilombolas, que haviam atraído brancos e mestiços pobres, organizassem um
movimento de independência da colônia.
e) os
aldeamentos de escravos rebeldes incitavam os colonos à revolta contra a
metrópole visando trazer novamente o Nordeste para o domínio holandês.
17. (Fuvest-gv) A escravidão indígena adotada no
início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída
pela africana entre outros motivos, devido:
a) ao constante empenho do papado na defesa dos
índios contra os colonos.
b) à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor
dos índios.
c) à completa incapacidade dos índios para o
trabalho.
d) aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico
negreiro aos capitais particulares e à Coroa.
e) ao
desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de
trabalho.
18. (Puc-rio) A aventura da colonização empreendida
pela Coroa de Portugal, nas terras da América, entre os séculos XVI e XVIII,
expressou-se na constituição de diversas regiões coloniais. Sobre essas regiões
coloniais, estão corretas as seguintes afirmativas COM EXCEÇÃO DE:
a) No vale do Rio Amazonas, a partir do século
XVII, ordens missionárias exploraram as "drogas do sertão",
utilizando o trabalho de indígenas locais.
b) No vale do Rio São Francisco, a partir do final
do século XVI, ocorreu a expansão de fazendas de criação de gado, voltadas para
o abastecimento dos engenhos de açúcar do litoral.
c) Na Capitania de São Vicente, em especial por
iniciativa dos habitantes da vila de São Paulo, organizaram-se expedições
bandeirantes que, no decorrer do século XVII, abasteceram propriedades locais
com a mão-de-obra escrava dos índios apresados.
d) Nas Minas, durante o século XVIII, a extração do
ouro e de diamantes, empreendida por aventureiros e homens livres e pobres,
propiciou o surgimento de cidades, onde o enriquecimento fácil estimulava a
mobilidade social.
e) No
litoral de Pernambuco, durante a segunda metade do século XVI, a lavoura de
cana e a produção de açúcar expandiram-se rapidamente, o que foi acompanhado
pela gradual substituição do uso da mão-de-obra escrava do nativo americano
pelo negro africano.
19. (Puccamp) Em razão de as comunidades primitivas
indígenas representarem, no Período Colonial, apenas reservas de força de
trabalho a ser aproveitada no corte e transporte do pau-brasil, entre 1500 e
1530, no Brasil,
a) o comércio realizava-se através da troca direta
ou escambo.
b) a maioria das atividades produtivas
concentrava-se na economia informal.
c) o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um
mercado de consumo interno.
d) a economia baseou-se essencialmente em
atividades agrícolas.
e) a
expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana.
20.
(Pucmg) Leia atentamente a afirmativa abaixo, escrita por Diogo de Campos
Moreno, em 1612:
"Os índios da terra, que parecem de maior facilidade, menos custo e
maior número, como andam metidos com os religiosos aos quais vivem sujeitos
[...] de maravilha fazem serviço, nem dão ajuda aos leigos, que seja de
substância [...]."
(Diogo de
Campos Moreno. Livro que dá razão do Estado do Brasil (1612) APUD: INÁCIO, Inês
da C. e DE LUCA, Tânia R. Documentos do Brasil Colonial. São Paulo:
Ática,1993.p.63)
Referente
ao período colonial no Brasil, a afirmação revela, EXCETO:
a) a
preguiça dos índios aculturados na realização dos trabalhos coloniais.
b) o
processo de catequização e a submissão dos índios aos missionários
c) a
utilização da força de trabalho indígena pelo clero e pelos coloniais
d) a
abundância e o menor ônus do uso do trabalho dos índios nas atividades da
colônia.
GABARITO:
Sistema
Colonial
1.E 2.D 3.B 4.E 5.C 6.A 7.01 + 04 + 08 + 16 = 29
1.E 2.D 3.B 4.E 5.C 6.A 7.01 + 04 + 08 + 16 = 29
8.E
9.C 10.C 11.E 12.D 13.B
14.C 15.B 16.C 17.D
18.D
19.A 20.A