terça-feira, 22 de maio de 2012

REVOLTAS REGENCIAIS


REVOLTAS REGENCIAIS

"O período regencial foi um dos mais agitados da história política do país e também um dos mais importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias e da organização das Forças Armadas."
               
(FAUSTO, Boris. HISTÓRIA DO BRASIL. 2 ed. São Paulo: EDUSP, 1995. p. 161.)


Revolução

Local/
Data

Grupos Sociais
Fatores/
Estopim
Objetivos/
Propostas
Lideres
Consequências

Revolta
do Malês


Bahia: 1835
negros pobres e escravizados (a maioria de origem muçulmana)
condições de vida e de trabalho; perda da identidade cultural e religiosa
fim da escravidão; igualdade racial; liberdade cultural e religiosa para os negros
Manoel Calafate
Luiz Salin
Nicobe
Dissalu
repressão violenta: prisões e execuções de líderes e participantes


Cabanagem


Pará: 1835 – 1840
camadas populares – homens pobres em geral  e escravos
condições de vida e de trabalho; instabilidade social e política
fim da escravidão; distribuição de terras aos pobres; melhores condições de vida
Irmãos Vinagre e Eduardo Angelim, entre outros
repressão violenta: aproximadamente 60 mil mortos



Farroupilha




Rio Grande do Sul (com focos em S. Catarina: 1835 –1845
estanceiros – proprietários de terras e de fazendas de gado); forte participação das camadas populares
crise econômica crônica; declínio geral das condições de vida do povo; crise   política; estopim – aumento de impostos
reformas políticas; protecionismo alfandegário;   proclamação das repúblicas do Piratini (RS) e de Juliana (SC)
Bento Gonçalves; Davi Canabarro e Giusepe Garibaldi (italiano)
dez anos de guerra; cerca de 10 mil mortos; paz negociada com anistia geral dos participantes e líderes


Sabinada


Bahia: 1837 - 1838
camadas médias

crise econômica e centralismo, crise e instabilidade política da Regência
proclamação de uma “república temporária” – a “Republica Bahiense” – até a maioridade de D. Pedro II
Francisco Sabino Vieira (médico)
repressão violenta: aproximadamente 2 mil mortos; além de presos e exilados



Balaiada



Maranhão1838-1841 (focos no Piauí)
camadas populares – homens pobres em geral  e escravos
condições de vida e de trabalho; instabilidade social e política
fim da escravidão; distribuição de terras aos pobres; melhores condições de vida
Manoel F. dos Anjos (fazedor de balaios); Raimundo Gomes (vaqueiro) e o negro Cosme (escravo fugido e aquilombado)
repressão violenta:
 16 mil mortos


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