África antes dos Europeus
1. ÁFRICA
E AFRICANIDADES
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Antes da chegada dos
europeus, os povos do continente africano estavam organizados em clãs e reinos.
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Havia grande diversidade entre eles em
aspectos físicos, características culturais, integrantes, etc.
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ÁFRICA
SAARIANA
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Estende do Egito ao
Marrocos.
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Grande influencia dos
povos fenícios, gregos, romanos e árabes
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Os líbios foram os
principais responsáveis pelo desenvolvimento do norte da África com exceção dos
Egípcios.
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A diversidade desses
povos ia desde a formação de tribos caçadoras-coletoras; outras a margem de
rios com agricultura (queimada; plantio de arroz e inhame – praticada por
escravos e camponeses livres) e organização em reinos
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Por volta do século IX, os muçulmanos
quebraram o isolamento da Europa e Oriente, atravessando o Saara buscando
riquezas e conversão ao islamismo.
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A semelhança com os
povos já instalados permitiu o surgimento de uma civilização islâmica, que foi
se ampliando com o contato com os povos subsaarianos.
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ÁFRICA
SUBSAARIANA
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A África é
provavelmente a região do mundo onde a situação lingüística é a mais
diversificada (com 1000 línguas) e a menos conhecida.
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Sua diversidade
ética, cultural, econômica e política nos permite, a fim de estudos dividi-la
em regiões.
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África ocidental: formada pelos povos de
origem haussa e ioruba.
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África central e
meridional: formada basicamente pelos grupos de agricultores e pastores de
origem Banto
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África etíope: povos
de religião cristã, intitulavam-se descendentes do rei Salomão, possuíam um
grande comercio com árabes e bizantinos.
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África da costa
oriental: formada por bantos e povos vindos da indonésia, foram profundamente
influenciados pelo islamismo, da mistura cultural surgiu uma nova denominada
suaíli. Esses povos expandiram seus domínios conquistando inclusive as ilhas
como Madagáscar
2. AOS
IMPÉRIOS AFRICANOS
Império de Gana
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O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os
anos 700 e 1200 d.C.
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O antigo nome desse império era Uagadu, que
ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os
territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia.
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Era rico em ouro e praticavam com os árabe um
comercio transaariano, no qual trocavam ouro por artigos de luxo, especiarias e
jóias.
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Declinou devido conflitos internos e invasão de
outros povos.
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Possuía importantes centros urbanos como
Tombuctu, que contava com cerca de 100 mil habitantes.
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Possuía uma economia baseada na produção de
tecidos, mineração de ouro e comercial de sal
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Possuía um grande centro de estudos onde os
sábios reuniam-se para debater o conhecimento e ensinar.
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Antes mesmo das universidades medievais Mali já
possuía um centro acadêmico semelhante ao que o europeu criou décadas depois.
Império
de Songai.
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Também foi um importante centro comercial.
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Desenvolveram um funcionalismo publico
profissional e nomeavam governadores para cada província.
Reino
do Congo.
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Foi organizado por povos de origem banta.
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No final do sec. XV os portugueses aportaram e
começaram a construir feitorias, no intuitos de portos comerciais. A utilização
das armas de fogo pelos portugueses acabou por facilitar a conquista desses
povos.
3. ESCRAVIDÃO
E COMÉRCIO NA ÁFRICA
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Desde o século VII a.C os africanos já
desenvolvia a metalurgia, o comércio de minérios e metais preciosos era uma
constante que cresceu largamente com a invasão dos mulçumanos.
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As especiarias como o sal também eram
comercializadas na região.
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Os africanos já usavam o carro puxado a bois e
jumentos o que facilitava o transporte de mercadorias. A introdução do camelo
pelos árabes impulsionou mais ainda o comercio.
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Muitos séculos antes da chegada dos brancos
europeus à África, as tribos, reinos e impérios negros africanos praticavam
largamente o escravismo, da mesma forma que os gregos, romanos e demais etnias
muçulmanas.
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Reinos africanos, tinham grandes mercados
espalhados pelo interior do continente, abastecidos por guerras entre as
tribos, seqüestro aleatório, castigos penais, intrigas políticas ou ainda a
venda de si mesmo por não poder se sustentar
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Ao converter meia África, o Islamismo contribuiu
muito para estimular ainda mais a escravidão, pois praticou-a desde cedo, já no
século VI, mercadores árabes freqüentavam todos os portos da costa oriental da
África, trocando cereais, carnes e peixes secos com tribos bantos por escravos.
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As populações negras não-muçulmanas
consideravam a escravidão um fato absolutamente normal.
4. FORMAS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO
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Da forma mais simples
a mais complexa, a organização partia da fidelidade ao chefe e das relações de
parentesco.
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Gerontocracia ( o
Ancião era responsável pelo bem estar e organização militar).
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Ocorria em varias
áreas, a reunião de várias aldeias para proteção, devido a um casamento ou a um
comércio
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Existência das
Confederações, uma forma de organização social e política mais ampla e com mais
pessoas sujeitas ao poder de um conselho de anciãos
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Quando a sociedade
tinha uma capital na qual morava um chefe
maior que os outros formava-se um reino
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Presença da
escravidão.
5. A RELIGIOSIDADE
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O mundo era decifrado e controlado pela
religião;
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Toda vida na terra estava ligada ao além, a
dimensões que só especialistas, ritos e objetos sacralizados podiam atingir;
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Quase tudo era explicado e resolvidos por
forças sobrenaturais = presença dos ORIXÁS;
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Presença de curandeiros, adivinhos, médiuns e
sacerdotes (chamados de feiticeiros pelos portugueses);
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Infortúnios eram considerados frutos de ações
humanas impróprias conscientes ou inconscientes, que desestabilizavam a
harmonia;
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Ritos de possessões eram realizados para que os
espíritos pudessem orientar os vivos;
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A religião estava presente no exercício do
poder, na aplicação das normas de convivência com o grupo e no bem-estar da
comunidade;
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E a partir do século XIX, potências europeias
passaram a implementar um processo de “partilha” desse continente.
Professor, redigi seu conteúdo nesta apresentação de slides, se precisar ou quiser ver:
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